É de gemer baixinho o amor miúdo que não me deixa
Quedo-me inútil debaixo a cobertas e lembranças de você - metonímias de minha solidão
Também te recordo aos pedaços, os traços
O conjunto dos olhos bem desenhado
e o canto fino dos lábios, que se alargam, se provocados
As mesmas imagens repetindo-se como grande insônia sonhada
O dia em que se propôs a pensar por longos minutos na cama...
O dia em que...
Sou na saudade calafrios, tristeza contida irremediável
E escrever não consola os que se pensam coitados
28.5.08
Pequeno amor febril
Postado por Isabela Gaia às 15:39
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5 comentários:
Adorei essas pequenas sensações...
"grande insônia sonhada" é uma imagem bonita pra diabo.
meu sorriso eh seu
não consola mesmo...mas talvez console um pouco quem lê...gostoso te ler....estou passeando pelo seu blog...
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