a T.
después de ser amor
que sea silencioso como los contratiempos
como el no-ser de cada movimiento en curso
pero que tu voz irrumpa finalmente
que hables siempre, que nunca dejes de hablar
y todo el tiempo de mi vida
pueda guardar tus cuentos
– tras las piedras, las hojitas,
tu última colección de la niñez,
que, tal como vos,
un día también devolveré al jardín
.............................
depois de ser amor
que se faça o justo silêncio dos contratempos
do não-ser de cada movimento em curso
mas que tua voz irrompa finalmente
que fales sempre, que nunca deixes de falar
e todo o tempo de minha vida
possa guardar teus contos
– depois das pedras, dos gravetos
tua última coleção da infância
que eu também um dia devolverei ao quintal
6.6.12
Postado por Isabela Gaia às 14:58
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