25.5.09

Lívia

Que nome dou ao teu rosto
translúcido
diverso
como te chamo
sob as sombras
sob os sustos
da beleza revelada aos pedaços
ou debaixo dos nossos
sonhos
lençóis de versos
em cada manhã de outra procura
você sempre muda
mútua
como que permanente
e amante
na sua tranquila fuga
no nosso tempo contado
(a nossa história é a sua partida)
teremos depressa o passado
amanhã te chamarei
lívida
lépida
ávida?
como mesmo?

Um comentário:

gaia disse...

ou não.