12.6.09

peço

Nada, mas o horror dos dias amarfanhados em obrigações. Qual fuga seria possível dentro de cada escolha? - se assim a chamamos: escolha. Longas tautologias me divertem como um dia as crianças experimentando chapéus. Por quanto tempo essa fruta tenra apodrecida na língua, perguntaria a Caio se eu mesma não fizesse tão pouco caso deste conto. Levaram-me os braços, deixaram-me pedaços mais fracos, mais vadios, como o olho e o fígado. Cante, alto se distante, algo sobre o nosso passado. Deixe-me saber, deixe-me saber. Que tudo volta ou vem de novo. Novo.

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