28.5.08

Pequeno amor febril

É de gemer baixinho o amor miúdo que não me deixa
Quedo-me inútil debaixo a cobertas e lembranças de você - metonímias de minha solidão
Também te recordo aos pedaços, os traços
O conjunto dos olhos bem desenhado
e o canto fino dos lábios, que se alargam, se provocados
As mesmas imagens repetindo-se como grande insônia sonhada
O dia em que se propôs a pensar por longos minutos na cama...
O dia em que...
Sou na saudade calafrios, tristeza contida irremediável
E escrever não consola os que se pensam coitados

5 comentários:

Marcos Cruz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcos Cruz disse...

Adorei essas pequenas sensações...

Sheyla disse...

"grande insônia sonhada" é uma imagem bonita pra diabo.

Rhaissa disse...

meu sorriso eh seu

Luisa Toledo disse...

não consola mesmo...mas talvez console um pouco quem lê...gostoso te ler....estou passeando pelo seu blog...